Bem-Vindos ao Nobel Felipense.

Liberdade de Expressão e Democracia com respaldo no atual Art. 220º e § 2º da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Para todo o sempre !




Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.

5 comentários:

Anônimo disse...

Além de inteligente é romantico, onde vc está NObel! Será que é mesmo desse buraco chamado FG?

Anônimo disse...

Como poderia alguém com tamanha consciência não ter um pouco de romantismo!!!Pois só o amor é que transforma a alma humana.Bjinss ao Nobel romântico rsrrsr*

Anônimo disse...

Meu Deus quem é esse Homem! onde vc mora, sua ,idade, tudo seu nobel.

Anônimo disse...

Nobel é uma criança de alma bem intensionada que mora aqui dentro do coração, mas que tem asas e vôa quando quer nos pensamentos...

De Góis Almeida disse...

"O Nobel é uma Criança...", que é isso? Realmente um adjetivo louvável para quem idade para tal ou comportamento indiferente a idade, no entanto creio que o termo criança não seria o apropriado as condições que escrevo ou muito menos ao que tento expor a sociedade, mas tirando o fato da pejorização do adjetivo e vendo o lado terno e gentil da palavra, tudo bem! Obrigado pela visita, e saúde a vossa família.