Bem-Vindos ao Nobel Felipense.

Liberdade de Expressão e Democracia com respaldo no atual Art. 220º e § 2º da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O Tempo! O todo poderoso


Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo à colunas de mármore, quanto mais a corações de cera! São as afeições como as vidas, que não há mais certo sinal de haverem de durar pouco, que terem durado muito. São como as linhas, que partem do centro para a circunferência, que, quanto mais continuadas, tanto menos unidas. Por isso os antigos sabiamente pintaram o amor menino: porque não há amor tão robusto que chegue a ser velho. 

De todos os instrumentos com que o armou a natureza, o desarma o tempo. Afrouxa-lhe o arco, com que já não atira; embota-lhe as setas, com que já não fere; abre-lhe os olhos, com que vê que não via; e faz-lhes crescer as asas com que voa e foge. A razão natural de toda essa diferença é porque o tempo tira a novidade às coisas, descobre-lhe os defeitos, enfastia-lhe o gosto, e basta que sejam usadas para não serem as mesmas. Gasta-se o ferro com o uso, quanto mais o amor!? O mesmo amar é causa de não amar e ter amado muito, de amar a menos.

Padre Antonio Vieira [1608-1697] - Sermão do Mandato [Texto: Amor Menino] 


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O "beau" da massa!


"A verdade é sempre mal recebida, o erro é acolhido de braços abertos. Qualquer um que invente uma nova imbecilidade obtém salva de palmas e se torna o dono da verdade; para as grandes massas, ele é o ‘beau’ (bom) ideal da humanidade." 

Henry Louis Mencken [1880-1956] foi um crítico jornalista e social, conhecido como o "Sábio de Baltimore". É considerado um dos escritores mais influentes do Estados Unidos durante a primeira metade do século XX.

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domingo, 30 de setembro de 2012

Paradoxos!


As insatisfações e os questionamentos geram processos de incertezas na vida de todos, mas são vitais que existam. Assim como é a vida, nada é 100% bom ou 100% ruim na nossa breve existência, necessitamos das incertezas para que possamos sentir o verdadeiro gosto dos objetivos a nossa frente, as infortúnios, as dificuldades, as frustrações, são combustíveis essenciais a uma vida bem vivida.

A nossa efemeridade existencial não nos permite viver tudo, mas nos permite aprender com tudo aquilo que podemos viver.

Somente o estado de demência total junto a inércia de vida ditam uma perda da realidade ao seu redor, aí sim, desta forma as pessoas tornam-se totalmente satisfeitas com aquilo que realmente não existe.

Realmente concordo em gênero, número e grau com o escritor, jornalista, ensaista, nobre e político peruano Mário Vargas Llosa, quando menciona o seguinte: "Somente um idiota pode ser totalmente feliz."


Ficamos todos com Amor e Paz em Pedra das Abelhas e a todos seus Filhos sejam eles onde estiverem.


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