Bem-Vindos ao Nobel Felipense.

Liberdade de Expressão e Democracia com respaldo no atual Art. 220º e § 2º da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tudo é efêmero nesta vida!



A idiotice algumas vezes é vital para a felicidade.

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz!

A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado ortodoxo?

Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja um pouco idiota!

Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele. Milhares de momentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? hahahahahahahahaha!…

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas… a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira (parvoíce), não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida – e esse é o único “não” realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Pois a vida é extremamente passageira, quando cuidamos ela já passou! Acelere e viva a vida…

Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir… Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!

Aliás, entregue os problemas nas mãos do Divino e que tal um cafezinho gostoso agora? “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios”.

“Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche”.


Autor: Arnaldo Jabor


                                                                (...)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A futilidade é sinônimo da falta de conteúdo.


A busca desenfreada pela fama anda cada vez mais acelerada, que já não se medem mais esforços para alcançá-la. As pessoas querem ser famosas e só. A necessidade de se fazer importante no meio da multidão faz com que pessoas simulem a morte, inventem fofocas, fabriquem brigas e desentendimentos, forjem relacionamentos, tudo, mais tudo mesmo para entrar na mídia.

Pessoas se colocam em situações constrangedoras e, às vezes, até bizarras, apenas para desfrutar de popularidade. Pra quê? Uma enxurrada de futilidade que norteia canais de TV, revistas de fofocas e portais da internet, ocupando espaço e dando espaço para quem não tem nada à acrescentar. Parece que foi criada mais uma profissão no país, a de “famoso”. Sentou na primeira fila de um programa de auditório e teve seu rosto brindado com um “close”, pronto, nasceu ali mais uma emergente, candidata a famosa que não medirá esforços para não mais sair de foco. A necessidade que as pessoas tem de serem tratadas e sentirem uma celebridade é algo que assusta pelo alto grau das imbecilidades e futilidades que estas são capazes de fazer.

Tantos talentos desperdiçados, tantas coisas a serem acrescentadas para se produzir um país melhor, e enchem a mídia com pessoas desinteressantes, mulheres exibicionistas e gente vazia, preocupadas em serem reconhecidas como alguém famosa. E o pior é que a mídia transforma cada uma delas em famosa da hora.

E dá-lhe notinhas: É fulana que aplicou não sei quantos mililitros de silicone, é sicrana que fez mais uma sessão de fotos nua para uma revista masculina, é beltrana que espalha ter um caso com um jogador de futebol e, assim, a futilidade da fama pela fama, vai enchendo a nossa vida com coisas vazias, sem nos perguntar o que isso nos interessa.

E enquanto o espaço é preenchido por essas pessoas muito “famosas”, o teatro vai ficando para trás, a cultura vai ficando para trás, o talento passa a não ter mais tanta importância assim e a formação em arte dramática, algo totalmente desnecessário. Hoje em dia, o espaço que seria para um artista demonstrar a sua arte, está loteado por famosos que não tem nada a dizer, algo realmente muito triste.

A mídia de hoje em dia se divide em notícias sobre desgraças e violências, e notícias sobre a intensa e frenética vida de futilidades desses “ilustres famosos” e o espaço para aquilo e para aqueles que tem algo a dizer, fica ali escondido, quase que invisível diante dos olhos das pessoas que querem apenas receber um pouco de cultura e conhecimento.


                                                                 (...)