Bem-Vindos ao Nobel Felipense.

Liberdade de Expressão e Democracia com respaldo no atual Art. 220º e § 2º da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Paz de Espírito



Vocês sempre se perguntam como conseguir paz espiritual.

Ah, amigos,como é difícil conseguir! Pois é necessário uma força de vontade muito grande, uma determinação que normalmente não temos. O caminho passa pela remoção de todo o nosso condicionamento.

Condicionamento este, que ganhamos através dos séculos e das encarnações.

E esta renovação passa, às vezes, pela violação de nosso ser, com a conseqüente quebra da mente. Sei que vocês acham que estou complicando, mas vou tentar ser mais clara, utilizando um exemplo; exemplo já exposto aqui há algum tempo. "Jesus quando quis limpar o templo dos vendilhões, teve que tornar-se violento e utilizar a força, justo Ele, que era um ser amoroso e fraterno".

Nós temos que agir da mesma maneira conosco, expulsando de nosso coração e de nossa mente todos os desejos, ódios, rancores, mágoas e, principalmente, as ofensas que sofremos, mesmo que ao fazer isso estejamos nos expondo; mesmo que com isso as pessoas a nossa volta não nos vejam mais com os mesmos olhos, achando que somos fracos ou que somos covardes.

O importante é estarmos em paz com nosso "ser" e, desta maneira, termos a tão esperada Paz de Espírito.

Irmã Quitéria.


Fonte: http://www.sabedoriadosmestres.com

Beleza Espiritual


A Beleza Espiritual

Quanto mais puro e elevado o espírito, mais bonito ele é.

A beleza física desaparece com o corpo, permanecendo em nós a beleza espiritual.

Isso podemos observar aqui na Terra.

Quantas pessoas há que fisicamente não são bonitas mas que tem tanta bondade, tantos sentimentos bons, que conseguem irradiar simpatia e até uma beleza estranha que nos atrai. Não sabemos dizer o que achamos bonito nelas. É a beleza espiritual que se exterioriza.

Portanto, não há melhor receita para a beleza do que a purificação interior. O dia em que o ser humano compreender isto, a beleza se generalizará.

Retirado do livro "Morte e Vida" de Zilda Giunchetti Rosin

                                                ...

terça-feira, 13 de abril de 2010

O pão nosso de cada dia.

Houve um tempo.



Houve um tempo em que se acreditava no futuro. Pensava-se que a ciência e a tecnologia resolveriam os mais graves problemas humanos e que haveria inteligência para distribuir bem os recuros a todos. Não se imaginava que a tecnologia agravasse as desigualdades e que o desenvolvimento tornasse o planeta inabitável e sofrido como vemos hoje.

Houve um tempo em que as pessoas não estavam à venda. O seu valor não se contabilizava em dinheiro e ninguém procurava saber o preço que tinha e se vendia como objetos. Não se imaginava que um homem pudesse ser comprado como uma mercadoria como se fazem hoje.

Houve um tempo de pessoas solidárias. Confiavam umas nas outras, gostavam de cooperar em trabalhos coletivos, partilhavam dores em comum como uma só família, prestavam socorro a quem caísse à sua frente e ajudava-se a levantar. A indiferença perante o sofrimento alheio não era bem vista; pois hoje em dia quem não ajuda ninguém e vive de luxos soberbos é que é visto como um "Deus" em nossa sociedade. Os valores foram invertidos, o que é certo agora é errado, é o que é absurdamente errado agora é certo e bonito.

Houve um tempo em que os filhos respeitavam os pais, embora discordassem deles. Quando se lutava dentro das famílias, grupos e comunidades, era por confronto de idéias e não por inveja de posições e ganância por mísero dinheiro através de uma máquina que pertence a todos os cidadãos.

Houve um tempo que as crianças e os jovens eram respeitados e educados pelo estado, e que os políticos não ficavam com o dinheiro público descaradamente para o luxo, agora obrigam-nas ao sacrifício destes jovens virem de bicicletas, entre outros meios ancestrais em estradas expostas ao perigo para poderem chegar as escolas, se existem dinheiro legal, suficiente e obrigatório para educação como afirma o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Houve um tempo em que se respeitava a dignidade e a privacidade das pessoas em nossa cidade, onde cada um quando mencionava o nome do outro era para ajudar, e não fazer como se faz hoje, existe uma necessidade doentia de apenas falar mal e denegrir com barbaridades sujas ditas nas ruas o nome de alguém. O "Big Brother" da vida não era este espetáculo redículo e sórdido oferecido às multidões, mas a antevisão de um pesadelo. Espreitar pelo buraco da fechadura ou interceptar conversas privadas era coisa de gente inferior que falava da vida alheia para esquecer a triste vida que levava.  Mas, hoje existem pessoas bem pagas para isto!

Houve um tempo em que as pessoas estudavam por prazer à adquirir sabedoria de vida, por isto existiu grandes Homens no passado que deixaram seu legado para todo sempre na humanidade. Hoje as pessoas estudam apenas para adquirirem estatus e exibirem-se por todos os lados que são "Doutores" e "Acadêmicos",  por muitas vezes fazendo coisas que não Amam e trabalham como "prostitutos" de suas profissões, tornando-se em profissionais frustados que apenas vivem de poses e aparências ínfimas.

Houve um tempo em que a vida era bem vivida e respeitosa, realmente já Houve este tempo...!

Ficamos todos com Amor e Paz em Pedra das Abelhas e a todos seus Filhos sejam eles onde estiverem.

                                                          ...