Bem-Vindos ao Nobel Felipense.

Liberdade de Expressão e Democracia com respaldo no atual Art. 220º e § 2º da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988.

sábado, 28 de julho de 2012

Tudo sobre o mensalão

Todas as investigações sobre o escândalo – na Polícia Federal, em CPIs, na imprensa – produziram provas. Em cima delas, os juízes decidirão o destino dos réus

Sete anos, um mês e 22 dias depois, o passado está vivo. Ainda não é nem passado, como escreveu o romancista americano William Faulkner. Parece que foi ontem, parece que nunca aconteceu: o dia em que o deputado Roberto Jefferson revelou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva botara o Congresso no bolso. Era 6 de junho de 2005, nascia o mais grave escândalo de corrupção da história recente do Brasil. Dias depois, Jefferson afirmou diante das câmeras de televisão: “É voz corrente em cada canto desta Casa, em cada fundo de plenário, em cada banheiro, que o senhor Delúbio, tendo como pombo-correio o senhor Marcos Valério, um carequinha que é publicitário lá em Minas Gerais, repassa dinheiro a partidos que compõem a base de sustentação do governo, num negócio chamado mensalão”. Jefferson acusou o deputado José Dirceu, então primeiro-ministro informal do governo, de comandar o esquema. Contou que advertira o presidente Lula sobre a mesada – e ele, no mínimo, nada fizera. A política brasileira, ainda se recuperando do impeachment do primeiro presidente eleito desde a ditadura militar, deparava com a possibilidade de um segundo.

O impeachment não aconteceu. Seguiram-se investigações sobre o caso em CPIs no Congresso, na Polícia Federal, na imprensa e na Procuradoria-Geral da República. Todas – todas – produziram provas e constataram que Jefferson contara, na essência, a verdade: o PT, sob a liderança de Dirceu, montara um esquema de pagamento maciço de dinheiro em troca de apoio político no Congresso. Altos representantes do Poder Legislativo se venderam a altos representantes do Poder Executivo. Não há caso que se compare em gravidade e dimensão institucional. É por isso que, a partir das 14 horas desta quinta-feira, os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal, os mais altos representantes do Poder Judiciário, darão início ao julgamento mais importante na história da corte. Um julgamento que mostrará a maturidade da democracia brasileira – e que, sejam os réus absolvidos ou condenados, porá fim ao passado.


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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Aprendizagem


Uma realidade que é possível evitar sempre.

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Fato Inevitável


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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Valiosidade


"A melhor de todas as coisas é o conhecimento.
O dinheiro pode ser perdido ou roubado, a saúde e a força podem um dia falhar, mas o que você dedicou a sua mente será sempre seu e durará eternamente contigo."

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terça-feira, 24 de julho de 2012

Novela "Avenida Brasil" emburrece o cidadão


Os personagens Carminha (Adriana Esteves), Tufão e (Murilo Benício), Nina (Débora Fallabela) são os nomes mais famosos do Brasil, pelo menos, enquanto estiver no ar à novela "Avenida Brasil" (Rede Globo).

Parte do entretenimento brasileiro, as telenovelas atingem a todas as classes, sem discriminação. Enredo previsível, situações inimagináveis na vida real, personagens sofríveis vividos por "pseudoatores".

A pergunta que me faço a cada vez que leio algo sobre a audiência dessa forma de "cultura" é simples: em que momento o Brasil "emburreceu"? Em que momento deixamos de ler? São perguntas para as quais não há respostas.

Personagens estereotipadas, como a Carminha, que devoram o bom senso e a capacidade de percepção do cidadão médio, são algozes necessários para que a apatia da mocinha que só chora não dê azo à perda de patrocinadores de peso do horário nobre.

Uma vez ouvi de um diretor de teatro que "a história é feita de estórias e é disso que vivem a arte e o público". Arte? Tufão é arte? Nina ou Rita são arte? Um dia achei que arte de verdade era composta por personagens mais encorpados como Lucíola, Hamlet, Dom Quixote, mas Tufão?

Enfim, vivendo e aprendendo. Aprendendo? O que é que a trama vivida por Nina e Carminha realmente pode ensinar a esse povo tão carente de livros e de personagens de verdade? Golpes? Maldades? Traição? Grosseria? Vingança? Espera lá... Mas e a cultura popular? Não seria essa uma das funções do entretenimento que mais alavanca dinheiro para a "casa de cultura" chamada Rede Globo.

Os pais modernos controlam o conteúdo que os filhos podem ou não visitar nos sítios virtuais, mas continuam ausentes quando o assunto é a novela das "oito". E as literaturas brasileira e mundial morreram?

Onde é que estão os nossos heróis imaginários, que no passado povoaram nossas mentes e que foram referência para conquistas outras que não a ajuda financeira ao Max (Marcello Novaes), amante da Carminha e pai do Jorginho (Cauã Reymond)?

Será mesmo que nós "emburrecemos"? Séculos depois de sua criação, Romeu ainda é referência do amor eterno, da devoção e da capacidade de se perder de amor. A Julieta, e sempre Julieta, jurada de amor eterno! Será que dois meses depois que essa "pérola" chamada "Avenida Brasil" sair do ar nos lembraremos de quem foi Leleco (Marcos Caruso) na trama que ajudou a "emburrecer" ainda mais o nosso povo?

Provavelmente não, assim como não nos lembramos de "Fina Estampa" (Globo, 2011), de Aguinaldo Silva, e outras tantas que em nada contribuíram para a cultura nacional!

Mas tudo bem. Qualquer dia desses, em um domingo daqueles bem chatos, ligaremos a televisão depois do futebol e o Faustão anunciará mais um "monstro sagrado da televisão brasileira"! De repente, surgirá mais um ator realmente acreditando que fez história. Por quinze ou trinta minutos, ele viverá a fantasia de que pertence ao mesmo mundo que Meryl Streep e Dustin Hoffman!

A cereja do bolo é quando o Faustão coloca alguns depoimentos tristes e eles terminam chorando. Eles fazem telenovela e fingem que são atores. E a gente aqui, acreditando!

Adeus William Shakespeare, adeus Montecchios e Capuletos, adeus Camilo Castelo Branco, adeus literatura de verdade. Arte agora é a que fazemos lá no bairro do Divino, bairro do Tufão, da Carminha e da Zezé.

E viva a cultura! Em tempo: não, nós não "emburrecemos", nós somos imbecis!

Fonte: Opinião do Leitor da Folha de S.Paulo, Sílvio Dolce (Londrina-PR). Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/1124491-para-leitor-novela-avenida-brasil-emburrece-o-cidadao.shtml

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Mais uma verdade!


Há uma cumplicidade vergonhosa entre estes fatores:

"Falta de atitude de um povo perante uma corrupção que os destroem."

Não tem como evitar, a verdade é inevitável e infalível para todos nós.

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segunda-feira, 23 de julho de 2012

A verdade


A verdade muitas vezes precisa ser expressa à todos, o fato de alguém falar uma verdade é uma necessidade moral e de coerência com seus princípios e não uma forma de se sobrepor sobre alguém.

Mas...a vida é assim mesmo, jamais podemos agradar todos! 

A vida continua com ou sem a verdade, com ela seria melhor, mas muitos preferem ouvir e viver de mentiras.

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domingo, 22 de julho de 2012

Felipelândia, vive da emoção negando a razão



Vivemos um ano de sufrágio eleitoral em Felipelândia, onde a briga constante entre o coração e a razão faz parte do dia-a-dia de cada cidadão desta província, a estupidez acéfala da defesa cega das cores partidárias feitas por grande parte dos eleitores (Verde X Vermelho), sem que minimamente analisem os reais propósitos dos partidos políticos locais, simplesmente cegam e deixam que prevaleça o descaso do voto.

Na realidade o cidadão de Felipelândia nunca parou para pensar sobre o que realmente é um Bem Comum Social, ou seja, o sentido literal da palavra política, pois sempre prevaleceu a ignorância sobre a razão. A maior prova disto é que aproximadamente 4 décadas nesta cidadela encontramos parasitas sociais alimentando-se da ineficácia do voto e da cegueira de um povo.

A cegueira do coração prevalece sempre sobre a razão dos fatos por cá, o coração cega, sobrepondo-se sobre a razão humana, mesmo com tudo que foi visto e comprovado sobre fatos visivelmente ímprobos evaporam nestas horas, pois o coração não permite que pensem ou muito menos enxerguem as verdades, nada é mais visível aos olhos do povo do que aí estar exposto à sociedade, o cérebro já não mais existe, a batalha é ganha pela ignorância do coração sobre a razão das evidências dos fatos.

Como tudo na vida tem um preço, o fator causa e efeito é inevitável nestas horas, um tsunami de desrespeito e descaso virão logo depois das eleições (como sempre vem!), pois quando deixamos que o nosso coração supere nossa razão sempre pagamos um preço catastrófico e inevitável de mazelas na vida, é este o ônus que todos já sentem na pele em Felipelândia hoje. 

Mas, a estupidez é tão avassaladora que anestesia a mente e o corpo de alguns eleitores e também líderes políticos, é visível a dor visceral dos compadres políticos com seus apoios partidários, é notório a escassez de argumentos em defesa daquilo que é impossível defender, chega a ser patético as defesas hipócritas e sem nexo de alguns correligionários de um sistema falido que enoja qualquer homem minimamente honesto.

Quem habita junto aos improbos perde toda a razão de ser chamado de justo, pois não justifica-se dizer que não sabe, que não sente, que não cheira ou que não apalpa um corpo tão visível, nojento, fedido e subversivo como o corpo da corrupção.

Seja qual for a cidade, desde a metrópole a uma cidadela provinciana, se as forças proporcionadas pelas emoções superam as razões reais das coisas, esta sempre caminhará por caminhos tortuosos, pois existirá sempre aproveitadores que viverá em castelos, que andará em carruagens de ouro e alimentar-se-á da mais nobre das comidas as custas da irracionalidade da maioria dos seus cidadãos. E como uma esponja todos os cidadãos serão sugados e prejudicados, levando esta cidade aos caos já instalado, mas que maioria ainda irá negar cegamente os desmandos dos seus líderes ímprobos.

Vos deixo aqui uma afirmação bem clara da minha pessoa, como cidadão felipense tenho o direito de expressar e afirmar aquilo que penso, indiferente da concessão ou agraciações de  alguns sejam eles quem forem ("Eleitores" ou Políticos), pois tenho ideologias indiferente e independentemente da existência de cores partidárias (Verdes ou Vermelhos) ou de adjetivos políticos (Bacuraus ou Bicudos) da política de Felipelândia. 

Um homem livre vive (pensamento) assim, expressando, opinando e existindo sobre aquilo que realmente pensa, não de apologias irracionais partidárias que cegam.

Saibam que eu duvido, logo penso, logo existo.

Ficamos todos com Amor e Paz em Pedra das Abelhas e a todos seus Filhos sejam eles onde estiverem.

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Convencer


"Aprendi a não tentar convencer ninguém. O trabalho de convencer é uma falta de respeito, é uma tentativa de colonização do outro."

José Saramago, escritor Português.

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