Bem-Vindos ao Nobel Felipense.

Liberdade de Expressão e Democracia com respaldo no atual Art. 220º e § 2º da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A comovente história da mãe de uma outra Isabella


A pernambucana Maysa de Barreto, de 26 anos, tem câncer terminal e faz tratamento intenso de quimioterapia contra uma doença rara, leucemia mieloide crônica. Maysa depende de um transplante medular para sobreviver. Ao ler o depoimento de Ana Carolina de Oliveira, a mãe de Isabella, concedido para mim na revista Época, Maysa resolveu me pedir que enviasse uma carta à mãe de Isabella. Ela conta ao blog que em março de 2008 estava enfrentando uma grande depressão até conhecer o caso Isabella. Ela diz que se inspirou em Ana Carolina para lutar pela vida. Estive com Ana Carolina de Oliveira algumas vezes e realmente pude constatar essa força interna.


“Ela não tinha mais sua filha e tem a vida toda pela frente, eu tenho minha filha e não tenho a vida pela frente. Poderia ter sido diferente? Isso é injusto? Não, porque Deus tem um propósito na vida de cada um e nós temos que nos conformar mesmo que pareça errado. Em uma de suas últimas entrevistas, Ana Carolina disse que era um fim de um ciclo. Eu peço a Deus que ela realmente se dê essa oportunidade de começar uma nova vida. Isabella não vai ser jamais esquecida pelos brasileiros e muito menos por ela, como minha Isabella jamais será esquecida por mim onde eu estiver”, diz.

Maysa afirma que seu grande amor, o marido Marcelo, deixou de fazer tudo para cuidar dela. “Minha filha não poderia ter tido melhor pai do que ele, um homem trabalhador, amoroso, dedicado, forte e paciente. Não é fácil segurar a barra do que ele ainda segura hoje”.

A história dessa pernambucana mãe de Isabella é comovente e inspiradora para aqueles que acreditam no prazer de viver. “Até onde eu vou? Não sei. As minhas expectativas hoje são: O que comer no jantar? Do que brincar com minha filha? Que música escutar? Ver fotos de mergulhos que tenho com meu marido. Planos? Nenhum! Eu tento ter minha cabeça hoje como eu tinha há três ou quatro anos, só que com algumas limitações. Terminal, hoje, só a mamadeira de minha filha, as conversas com minha mãe e minha irmã, o ronco do meu marido e meu dia.

Aproveitem a vida e muito!

Fé em Deus sempre!

Publico aqui a carta na íntegra de Maysa Barreto para Ana Carolina de Oliveira.

" Olá, Ana Carolina, meu nome é Maysa Barreto, resido atualmente em Recife-PE. A intenção do email é que ele seja encaminhado para a jornalista Kátia Mello. Creio que ela foi responsável pelo depoimento que Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella, concedeu recentemente à revista ÉPOCA.

Queria pedir que ela encaminhasse um e-mail meu à mãe da menina, esperei algum tempo para mandar, mas agora sinto que é a hora, com tantos acontecimentos em torno dela. Independentemente se receberei retorno deste e-mail, gostaria de adiantar o assunto.

Tenho 26 anos, acabei de ser mãe. Sou “matuta” do interior de Pernambuco e como “matuta” sempre tive curiosidade em tudo que fosse para sair do meu mundo. Aos 15 anos, saí de casa para estudar fora da cidade. Desde então, não parei mais. Morei em três cidades diferentes até chegar em Olinda, apoiada pela minha família. Sem minha família eu não seria nada hoje e Deus é tão bom que fez com que todos meus familiares me apoiassem em tudo sem saber do meu futuro.

Aos 18 anos, fiz uma viagem a Porto de Galinhas e lá comecei a praticar “minha liberdade”, o mergulho; não parei mais, viajei para fora do país e assim fui fazendo tudo que gostava. Quando completei 23 anos, estava em Buenos Aires, comemorando com meus amigos e tive um dos maiores sustos da minha. Passei mal e fui encaminhada para o hospital. Lá descobriram que eu tinha um tipo de leucemia rara, mieloide crônica. Eu, que gostava de fazer tudo nessa vida, estava namorando com o amor da minha vida, aproveitava cada minuto como se fosse o último, não tinha medo de nada e nem de ninguém.

Depois que descobri, vim para o Brasil urgente, fui internada às pressas e partir dali, travei uma batalha. Não baixei a cabeça e não pensava em morrer. Eu tinha duas opções: Lutar ou desistir. Meu feitio sempre foi o primeiro.

O tratamento é como os outros, mas como o meu tipo era raro entre jovens, eles meio que pegam pesado rs. Fiz muita químio, mas o que eu esperava mesmo era o transplante de medula. Tenho três irmãos e nenhum foi compatível comigo, nem papai e nem mamãe. Simplesmente NÃO ACHAVAM. Eu pensava que ninguém batia a medulinha com a minha e comecei a ficar preocupada porque eu sentia que faltava realizar uma coisa, só uma. UM FILHO.

Eu não queria um filho porque eu pensava que ia morrer. Eu queria porque sempre fui apaixonada por criança e isso era um desejo meu antigo. Passada essa tempestade, veio a boa notícia: TEM MEDULA FRESQUINHA NA ÁREA! Eu? adoooooooro, né?! rs

Eu fiz! Fiquei radiante demais, só felicidade! Poderia voltar à minha vida em pouco tempo, claro que moderadamente. Isso serviu para que minha família, meus amigos e meu amor se aproximassem mais ainda. PERFEITO. Tudo beleza de novo. Do dia em que descobri a doença para o transplante foram quase dois anos. Prometi a mim mesma que, a partir dali, seria diferente. Logo eu e meu amado resolvemos juntar os trapinhos e morar juntos. Só amor, felicidade, saúde e… bebê. Isso mesmo, engravidei. Esse dia foi assustador e ao mesmo tempo feliz demais! O que mais tive medo foi de a doença voltar, porque agora não era só eu. Era meu filho. Eu temia e ela voltou.

No meu terceiro mês de gestação descobri que ia ser mãe de uma menina. E no quarto eu, minha médica e meus familiares tomamos uma decisão difícil, a de suspender o tratamento, que ia fazer mal para minha princesa. Ela já era minha princesa, eu estava disposta a dar minha vida para ela. Minha médica explicou que assim que eu tivesse minha filha, entraria num tratamento intensivo, a doença avançava, logo era crônica. Eu não poderia nem amamentar, pois as drogas são fortes. Comecei o tratamento de leve, se assim posso me referir…

Desviando um pouco a história, tenho que ressaltar a minha ligação íntima com Deus, antes mesmo da doença, muito antes, claro que depois isso se intensificou…
Eu, como todos os brasileiros, acompanhamos o caso da menina Isabella, pedi muito ao Pai por ela, ao mestre Chico Xavier, aos espíritos de luz, que levassem ela com muita paz e explicassem para ela o estava acontecendo, que ela agora estava segura.

Bom, Isabella está com 3 meses. Isabella é minha filha. Uma menina forte e linda. Ela vai ser forte demais, como eu. Ela vai lutar até onde der, como eu estou fazendo agora. No momento me encontro internada em Recife. Olha, sou uma pessoa realista, sempre fui e não estou com a bola cheia não, não estou numa das minhas melhores chances. Quem estiver lendo, não pense que fico deprimida, porque NÃO. Eu tenho consciência que minha Isabella vai crescer sem a mãe, mas eu quero que ela faça tudo que tem direito como eu fiz. Eu amei, aproveitei, chorei… eu vivi muito bem esses meus anos. Eu tenho fé demais em Deus, sei que para onde eu for vai ser bom.

Espero que pelo menos tenha um mar para eu dar uns mergulhos bacanas e que de lá eu possa ver minha filhota, até a hora em que eu estiver pronta para voltar. Nas minhas orações, tenho pedido para encontrar a outra Isabella quando chegar lá. Ela me passa paz. Eu quero vê-la e abraçar como se tivesse abraçando a minha Isabella e dizer que ela mudou o jeito das pessoas… O nome da minha filha foi uma homenagem para ela. Eu sinto amor por ela.

Que a mãe de Isabella nunca desista de nada, porque Deus é justo e correto. Nunca duvidemos Dele em nada.

Amanhã vou para casa, meus cuidados agora serão lá junto de todos que eu amo. Eu não desisti, não parei de lutar, mas às vezes chega um ponto em sua vida que você tem que entender que fez sua parte. Eu realizei meu maior sonho.

Eu tenho 26 anos, acabei de ser mãe e tenho câncer em estado terminal."



Fonte: http://colunas.epoca.globo.com

segunda-feira, 29 de março de 2010

O Líder... Cadê? Alguém viu um?


O Líder é uma pessoa ou um produto que alcançou alguma liderança numa área de atuação (por exemplo na política). Quando falamos em Líder fica claro é evidente que não existe esta figura no meio Político de Felipelândia, o que existem de verdade são manipuladores que só são lembrados e tem valor social quando estão no poder, pois ser um Líder de verdade é emitir admiração e convencer multidões, sem ser preciso esbanjar primeiro dinheiro e gritar aos quatro cantos do mundo que comprará todos ou viverem a andar de carros importados comprados com o meu, o seu , o nosso dinheiro! Isto é um Líder para vós? Sabemos o porque de exercer influência sobre a Plebe, porque estão a gastar o dinheiro público, e nada mais, pois mal falarem sabem, e quando falam dizem cada parvóices e asneiras em público... que Deus nos acuda!

Liderança é a qualidade de líder, que tem habilidades peculiares, como coordenar, liderar, dirigir e apoiar seu povo acima de tudo, ser um justo social onde a sociedade o veja com exemplo de vida e alguém que possa fazer a diferença no dia a dia dos cidadãos. Levando em consideração estas habilidades de liderança onde estar o Líder de Felipelândia? Quem dos homens públicos da Colméia (a maioria) já foi Líder de verdade antes de chegar ao poder? Vejamos como primeiro fizeram para poderem estarem respaldados pelo Poder hoje.

Logo de imediato, sabemos que para ser uma Figura Pública Ilustre digamos assim de “Sucesso e Glamuor” no Império, tem que comprar centenas de votos e fazer festinhas com a Plebe Ignorante que não sabem minimamente o conceito e a função primordial de um Político, apenas votam devido o Pão e Circo proporcionado por estes Pseudo-Líderes. Um Líder de verdade não precisa da miséria e estupidez alheia para ser um Grande Político, pois ele nasceu Líder e morrerá sendo Líder, não precisa somente de Política, pois esta característica estar na essência dos Grandes Homens.

A preocupação com a liderança é tão antiga como a historia escrita. A República de Platão, constitui um bom exemplo dessas preocupações iniciais ao falar da adequada educação e treinamento dos Líderes Políticos. “Onde existia aristocracia hereditária, cada homem é potencialmente um líder e a sociedade tem que conseguir ainda identificar e treinar adequadamente aquele homem que será capaz de conduzir suas instituições".

Analisando desta forma sabemos porque a Aristocracia perpetua-se por cá no Império, e ainda recebem honras como se fossem Grandes Líderes, sendo os mesmos nunca um exemplo a ser seguido por ninguém (Pelo menos para mim não! Fique a vontade se quiserem segui-los).

Revendo alguns pontos políticos em questão na nossa sociedade fica claro quando mais precisamos de um Líder, alguém que fale por nós, estes evaporam do mapa ou dão desculpas cheias de despautérios para não defenderem o povo. Vejamos apenas um  exemplo pois existem muitos outros: a tão sonhada audiência pública sobre as Grandes Potencialidades Turísticas da Nossa Terra. Quem é o Potencial Máximo da Representação Social do Município? Onde estava tão importante figura neste dia? E os nove representantes do Legislativo Felipense que figura patética andaram a fazer, cada um defendendo teses diferentes, apenas na verdade a única tese que precisavam defender eram os interesses da Nossa Cidade, pois ainda vi que alguns defendiam interesses pessoais e políticos, e como sempre os interesses do povo nunca valiam de nada! Expor à todos os Potenciais geológicos, ecológicos, culinária, e gerais da nossa cidade realmente não é de interesse para alguns políticos, pois isto gera renda e gerando renda promove a liberdade financeira para alguns, e um povo livre financeiramente nunca é bom para quem vive da miséria da população. Estou certo ou errado?

Pois é neste campo de atuação que o Líder emerge e vem à lutar por todos, não busca interesses pessoais, pois fez dos interesses dele o de todos na sociedade. A nossa “Felipelândia é uma terra sem pai e sem mãe”;  somos uma terra criada e não educada, somos criados como animais, pois quem Ama os filhos educa-os.

Conterrâneos, somos vistos por "Eles" como animais, servimos apenas para diverti-los e elegê-los,  alimentamos o Ego destes falsos Líderes que vivem da soberba e as custas da ignorância daqueles que amanhecem o dia em suas portas a mendigar esmolas e pedir favores descarados, que não deviam pedir, aqui não existem favores e sim obrigações de pessoas pagas com nosso dinheiro, devendo cumprirem com seus deveres com retidão e deixarem de lado este blá-blá e desculpas mentirosas e vergonhosas.

Os grandes Líderes não alimentam-se de miséria, não precisam comprar ninguém para serem vistos, são exemplos de lucidez e bondade, vivem para ajudar e lutar pelo seu povo nem que isto custe sua vida se for preciso. Estes Homens quase não existem mais , pois o próprio povo faz questão de sepultá-los, fica mais fácil receber esmolas e viver de ilusão do que espelhar a vida em quem merece respeito e quer o bem de todos. Preferem o mais fácil, serem comprados do que batalhar pela vida e pensarem um pouco sobre o que esta diante aos olhos dia após dia!

Por favor irmãos da Colméia, quando alguém encontar um Líder por aí nas ruas de Felipelândia, enviam-me uma mensagem urgentemente para que eu possa corrigir meus erros neste texto, pedir mil e uma desculpas a “Ele” pessoalmente, pois não conheço esta figura em Felipelândia ainda, embora nossa Colméia seja tão pequena.

Gostaria de receber opiniões que possam contradizer tudo isto que escrevi e questionem minhas palavras e idéias neste espaço democrático, aqui estarei sempre aberto aos debates e contradições das minhas humildes palavras sobre os fatos que vejo e analiso no meu ponto de vista, pois não escrevo leis, já existem pessoas bem pagas para isto.

O Nobel  Felipense esta aberto à todos.

Ficamos todos com  Deus.

E uma semana repleta de Amor e Paz a Pedra das Abelhas e a todos seus Filhos sejam eles onde estiverem.


                                                                                                                                            ...

domingo, 28 de março de 2010

O alimento da Demagogia


"Um demagogo é aquele que defende doutrinas que sabe serem falsas a pessoas que sabem que são idiotas".  
Henry Louis Mencken (1880-1956), Jornalista crítico e Filósofo Norte-Americano.


Ilustres Aristocratas de Felipelândia já chega de nos fazerem de parvos, não acham?



Violência desenfreada


O Brasil é considerado um dos países mais violentos do mundo. O índice de assaltos, seqüestros, extermínios, violência doméstica e contra a mulher é muito alto e contribui para tal consideração. Suas causas são sempre as mesmas: miséria, pobreza, má distribuição de renda, desemprego e desejo de vingança.

A repressão usada pela polícia para combater a violência gera conflitos e insegurança na população que nutrida pela corrupção das autoridades não sabe em quem confiar e decide se defender a próprio punho, perdendo seu referencial de segurança e sua expectativa de vida.

O governo, por sua vez, concentra o poder nas mãos de poucos, deixando de lado as instituições que representam o povo. A estrutura governamental torna a violência necessária, em alguns aspectos, para a manutenção da desigualdade social. Não se sabe ao certo onde a violência se concentra, pois se são presos sofrem torturas, maus tratos, descasos, perseguições e opressões fazendo que tenham dentro de si um desejo maior e exagerado de vingança.

Se a violência se concentra fora dos presídios, é necessário que haja um planejamento de forma que se utilize uma equipe específica que não é regida pela força, autoridade exagerada e violenta. Medidas precisam ser tomadas para diminuir tais fatos, mas é preciso que se atente para a estrutura que vem sendo montada para decidir o futuro das cidades brasileiras.

Não é necessário um cenário de guerra com armas pesadas no centro das cidades, mas de pessoal capacitado para combater a violência e os seus causadores. Um importante passo seria cortar a liberdade excessiva que hoje rege o país, aplicar punições mais severas aos que infringirem as regras e diminuir a exploração econômica.