Bem-Vindos ao Nobel Felipense.

Liberdade de Expressão e Democracia com respaldo no atual Art. 220º e § 2º da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O único bem essencial


Quem não dava a vida por um Amor?

Segundo cita o Crítico, Escritor e Jornalista Português  Miguel Esteves Cardoso, in "Último Volume" :

"O essencial é amar os outros. Pelo amor a uma só pessoa pode amar-se toda a humanidade. Vive-se bem sem trabalhar, sem dormir, sem comer. Passa-se bem sem amigos, sem transportes, sem cafés. É horrível, mas uma pessoa vai andando. 

Apresentam-se e arranjam-se sempre alternativas. É fácil. 

Mas sem amor e sem amar, o homem deixa-se desproteger e a vida acaba por matar. 

Philip Larkin era um poeta pessimista. Disse que a única coisa que ia sobreviver a nós era o amor. O amor. Vive-se sem paixão, sem correspondência, sem resposta. Passa-se sem uma amante, sem uma casa, sem uma cama. É verdade, sim senhores. 

Sem um amor não vive ninguém. Pode ser um amor sem razão, sem morada, sem nome sequer. Mas tem de ser um amor. Não tem de ser lindo, impossível, inaugural. Apenas tem de ser verdadeiro. 

O amor é um abandono porque abdicamos, de quem vamos atrás. Saímos com ele. Atiramo-nos. Retraímo-nos. Mas não há nada a fazer: deixamo-lo ir. Mai tarde ou mais cedo, passamos para lá do dia a dia, para longe de onde estávamos. Para consolar, mandar vir, tentar perceber, voltar atrás. 

O amor é que fica quando o coração está cansado. Quando o pensamento está exausto e os sentidos se deixam adormecer, o amor acorda para se apanhar. O amor é uma coisa que vai contra nós. É uma armadilha. No meio do sono, acorda. No meio do trabalho, lembra-se de se espreguiçar. O amor é uma das nossas almas. É a nossa ligação aos outros. Não se pode exterminar. Quem não dava a vida por um amor? Quem não tem um amor inseguro e incerto, lindo de morrer: de quem queira, até ao fim da vida, cuidar e fugir, fugir e cuidar?"


...

Apenas digo-vos que...

O amor dá sentido à nossa vida, e centra as nossas prioridades onde elas devem estar. Pois é amando que se constroem vidas e se constrói o mundo. Por isso, é essencial!


[...]

Nada mais!



(...)

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Áspera Realidade


Tão verdade!

" (...) Neste mundo, paradoxalmente, é muito mais perigoso ser-se bom (querer o bem dos outros) do que ser-se mau (e vencer à custa da dor alheia). É mais perigoso pregar a paz e a harmonia entre as gentes do que proclamar o ódio, o medo ou a discriminação.

E não há justiça divina ou carma que compensem a dor ou a morte dos bons às mãos da cobiça dos maus. É que, como já dizia Camões: '...os maus vemos sempre nadar em mar de contentamentos'. " Gabriel Mota (Jornal O Público - Portugal)

O pior é que quantos mais anos passam-se, fico mais ciente e certo dessa tão verdade!

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