Bem-Vindos ao Nobel Felipense.

Liberdade de Expressão e Democracia com respaldo no atual Art. 220º e § 2º da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Quando se é feliz por estes lados!



Sempre disse que a ignorância e a superstição são as piores doenças da humanidade. Há um ditado que diz: "A sabedoria é a mistura da inteligência com a bondade, porque a inteligência por si só é diabólica". Se de repente toda a gente ficasse já não digo sábia, mas instruída, a primeira coisa que faziam era dizer aos políticos e dirigentes um redondo "não queremos participar na vossa loucura".
 
Há outro ditado que diz: "O pior cego é aquele que não quer ver". Um dos defeitos que ao longo da vida pude corrigir em mim foi o da crítica fácil. Só quando se alcança uma certa maturidade e sabedoria ao longo da vida aprende a não criticar sem ter a necessária autoridade moral, ética e intelectual. Agora com uma certa vivência, quando vejo que alguém está enganado, tento não o criticar e muito menos dizer-lhe que está louco, delicadamente convido-o a que se informe melhor sobre o tema que está a expor.

Grandes personalidades como Copérnico, ou muitos outros cujas descobertas foram um avanço para a ciência e o desenvolvimento, foram sentenciados e queimados vivos simplesmente porque a ignorância dos seus semelhantes não lhes permitiu ver a verdade, a verdade do que levariam os avanços das suas descobertas. É sempre mais cómodo e fácil situar-se na crítica e na desqualificação sem ter ideia daquilo que se critica ou desqualifica, do que pôr-se a pesquisar e trabalhar para adquirir conhecimentos e ter maior nível de consciência dos assuntos de que se fala.

Porque é que os piores facínoras do mundo, aqueles que encontramos ilustrados na nossa história, abusaram sempre dos ignorantes e incultos? Por isso mesmo, pela ignorância. Um ignorante é sempre muito mais perigoso que o seu senhor, o seu chefe ou o seu governante.Se pegarmos num pobre ignorante, lhe dermos um pedaço de pão e circo, e lhe dissermos que a terra é plana e não esférica, e que todos aqueles que digam o contrário são seus inimigos, o que acontece? O ignorante converte-se num radical e um extremista que até dá a sua própria vida em defesa daquilo que o seu chefe egoísta lhe meteu na cabeça quando comia o pedaço de pão.

E foi sempre assim que funcionou a sociedade ao longo da história, e ninguém cometeu mais crimes desde que o homem é homem, que a ignorância e o fanatismo, seja ele científico, político ou religioso, sendo estes dois últimos os piores de todos. A sociedade é fanática pelos seus lideres políticos e religiosos, o homem renunciou sempre a sua condição de ser humano e renunciou a sua soberania e capacidade de se auto governar, para pô-la nas mãos desses espertos que os enganaram como se faz aos burros, seguindo a cenoura que nunca se irá comer, enquanto fazem o trabalho duro em benefício dos seus donos egoístas.

Com o devido respeito, que isto sirva de clarificação e não de desqualificação ou insulto a alguém. Digo isto com a mais absoluta sinceridade e sem intenção de insultar ninguém, isso que fique bem claro.

Ficamos todos com Amor e Paz em Pedra das Abelhas e a todos seus Filhos sejam eles onde estiverem.

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O Mundo da Ciência.



Pesquisas neurocientíficas mostram que é possível sentir-se encantado pela mesma pessoa por décadas.

Você já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa? Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu cérebro (e se não lhe agrada, a culpa é dele, também). De certa forma, é curioso que laços afetivos fortes, como os amorosos, sejam tão importantes para nossa espécie. Tecnicamente, viver em sociedade, ou mesmo em pares, não é obrigatório para a sobrevivência de nenhum animal – vide tantos mamíferos, aves e outros bichos que procuram um par somente para o acasalamento e imediatamente depois seguem cada um o seu caminho.

Se gostamos de formar pares a ponto de investir boa parte de nossa energia, tempo e esforços cognitivos em convencer um belo exemplar do sexo interessante de que nós somos a pessoa mais sensacional e desejável na face da Terra, é porque o sistema cerebral humano, como o de outros animais sociais, é capaz de atribuir um valor positivo incrível à companhia alheia. Isso é função do sistema de recompensa, conjunto de estruturas no centro do cérebro especializadas em detectar quando algo interessante acontece, premiar-nos com uma sensação física inconfundível de prazer e satisfação e ainda associar esse prazer com o que levou a ele – o que pode ser uma ação, uma situação, um objeto ou... alguém.

Conforme o prazer se repete na companhia dessa pessoa, o valor positivo que atribuímos a ela é reforçado (enquanto torcemos para que o mesmo aconteça no cérebro dela, associando um valor cada vez mais positivo à nossa própria companhia, claro). É o que fazemos no período de namoro, quando conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferecem prazeres que vão sendo associados à companhia do outro. Se rola sexo, então, melhor ainda: o prazer do orgasmo funciona como uma cola extraordinária para o sistema de recompensa, que atribui (corretamente!) a satisfação incrível àquela pessoa específica (mas é verdade que isso não funciona tão bem em alguns cérebros...).

Com a repetição, o sistema de recompensa vai aprendendo a ficar ativado não apenas em resposta, mas também em antecipação à presença daquela pessoa. Esse prazer antecipado é a motivação, que nos dá forças para alterar compromissos, abrir espaço na agenda e ficar acordado madrugada adentro. Essa é a paixão, estado de motivação enorme em que se faz tudo em nome de mais tempo na presença do ser amado.

Quando vira amor? Essa questão é complicada, mas existe ao menos uma definição operacional curiosa: passado o ardor da paixão, descobre-se que se ama alguém quando pensar em uma vida sem ela causa angústia sincera e profunda. O amor é esse laço que faz seu cérebro achar que sua felicidade está vinculada à presença e à felicidade do outro e que fazê-lo feliz dá novo sentido à sua vida. Nesse estado, desejar o casamento é apenas natural.

Se é para sempre? Depende de vários fatores, alguns deles fora de nosso alcance, como ser traído (e não apenas sexualmente). A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos é que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento: é, sim, possível se sentir apaixonado décadas a fio pela mesma pessoa. E não é mero acaso de sorte: você pode fazer sua parte. É uma questão de continuar inventando e descobrindo novos prazeres a dois. Tudo para manter o sistema de recompensa do outro interessado em você...

Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos
Pesquisadora Drª Suzana Herculano-Houzel é neurocientista, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)


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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A coragem de viver o novo!



No dia que Felipelândia abrir a mente para as novas idéias e conhecer algo novo do que vivemos agora, jamais lembrará do paupérrima Império de hoje!

Como cita Albert Enstein acima, quem pensa sempre amplia seus horizontes.

Ficamos todos com Amor e Paz em Pedra das Abelhas e a todos seus Filhos sejam eles onde estiverem.

                                                     (...)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Schadenfreuden bem ao estilo Felipelândia.



Schadenfreuden é uma palavra alemã que designa o sentimento com a desgraça alheia. Não é fácil encontrar traduções, pelo que a mesma palavra se usa em outras línguas para nomear tal sentimento. Não a usamos em português no sentido literal, mas temos a querida Inveja que é o maior dos nossos sentimentos destrutivos, algo bizarro da conduta humana.

Ter Inveja não é só desejar o que os outros possuem, o que se chama cobiça, nem é o malfadado ciúme que consiste em temer que os outros roubem o que pensamos ser nosso. A Inveja costuma definir-se pelo fato de nos sentirmos mal com o bem do próximo. Mas se fosse só isso, o invejoso seria mais do que uma desgraçada vítima de si mesmo. 

O real problema do invejoso é que quando vê alguém com mais posses ou competência profissional ou moral de vida, não se admite com seu Carma de Inferioridade, mais ou menos um complexo de inferioridade abissal bem ao estilo vira-lata da vida. Mas, o que ele faz então é tentar destruir aqueles que são aparentemente melhores que ele. Fá-lo porém de um modo enviesado e ineficaz, colocando no outro todos os seus defeitos que possa imaginar sobre si mesmo. Entretanto, ao fazê-lo, porém, ele fica cego para a realidade existencial que vive. De fato, a Inveja deriva da expressa latina INVIDIA que quer dizer mau olhar.

Destruindo o próximo, ainda que em imaginação, o invejoso pode finalmente deleitar-se com o suposto mal do invejado, ou seja, tem direito ao seu Schadenfreuden. Mas como não temos palavra análoga para este sentimento sádico, fazêmo-lo inconscientemente. Quer dizer que aquilo que os alemães fazem com consciência e eficácia, fazemos nós invejosos tupiniquins (por exemplo os Felipenses de Felipelândia) inconscientemente e sem resultado. No fundo, somos masoquistas porque ambas as coisas nos destroem por inteiro, seja sempre fiel aos seus sentimentos pois será sempre o melhor caminho, custe o que custar.

Sendo assim criamos já desde já nossas imunidades para 2012, pois as festas dos invejosos já começaram!

Ficamos todos com Amor e Paz em Pedra das Abelhas e a todos seus Filhos sejam eles onde estiverem.


                                                    (...)