Bem-Vindos ao Nobel Felipense.

Liberdade de Expressão e Democracia com respaldo no atual Art. 220º e § 2º da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Símbolo


Estou tangenciando ostracismo, mas...

Às vezes, o que um país destruído mais precisa para reencontrar o rumo é de um símbolo. Pasmem! Mas, com certeza a nossa Seleção Brasileira não é este símbolo, é necessário de vida além do "Pão e Circo do Futebol", pois é impossível construir um país com espetáculos faraônicos desastrosos e orquestrados por uma Classe Dominante faminta por lucros e alimentada pela ignorância de um povo.

Não será com figuras inculturais como Pelé (Meu Rei não, o seu!) e o empresário Ronaldo R9 (amiguinho do Playboy presidenciável Aécio Neves PSDB, idem o PT), ou com as espalhafatosas e histéricas narrações de Galvão (Babão) Bueno à louvar Neymar (Ops! Sorry! É o Deusmar) que, um dia seremos o país da dignidade social, e não mais aceitaremos que crianças morram as portas dos hospitais públicos, onde lutaremos pela liberdade de ir e vir em nossas cidades, e que a educação de uma criança seja mais preciosa do que uma bola de futebol.

Não há outra alternativa, que esbravejem ou matem, seja o que for que venhamos a fazer contra esta certeza, jamais sairemos desse marasmo social se não aceitarmos o óbvio descrito por Monteiro Lobato, um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX.

O verdadeiro patriotismo verde-amarelo!

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Gênios Atemporais


Hoje é dia de aniversário de Fernando Pessoa, um dos maiores escritores da Língua Portuguesa, nasceu a 13 de Junho de 1888 (126 anos). 

Nunca desistam dos vossos sonhos!

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Os Meus Sonhos São Mais Belos que a Conversa Alheia

Não faço visitas, nem ando em sociedade alguma - nem de salas, nem de cafés. Fazê-lo seria sacrificar a minha unidade interior, entregar-me a conversas inúteis, furtar tempo senão aos meus raciocínios e aos meus projetos, pelo menos aos meus sonhos, que sempre são 
mais belos que a conversa alheia. 
Devo-me a humanidade futura. Quanto me desperdiçar desperdiço do divino património possível dos homens de amanhã; diminuo-lhes a felicidade que lhes posso dar e diminuo-me a mim-próprio, não só aos meus olhos reais, mas aos olhos possíveis de Deus. 
Isto pode não ser assim, mas sinto que é meu dever crê-lo. 

Fernando Pessoa, 'Inéditos'


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