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sábado, 26 de maio de 2012

Vale Mais Ser Amado ou Temido na Política?

Nicolau Maquiavel (em italiano Niccolò Machiavelli; Florença, 3 de maio de 1469 — Florença, 21 de junho de 1527) foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de haver escrito sobre o Estado e o Governo como realmente são e não como deveriam ser. Os recentes estudos do autor e da sua obra admitem que seu pensamento foi mal interpretado historicamente. Desde as primeiras críticas, feitas postumamente por um cardeal inglês, as opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia (http://pt.wikipedia.org, 2012).

Já que começamos a falar em Maquiavel e não na mente "maquiavélica", então vos faço o seguinte questionamento: 

- Vale mais ser amado ou temido na Política (ou no Poder!)?

Segundo Nicolau Maquiavel no seu Livro “O Príncipe” o ideal é ser as duas coisas, mas como é difícil reunir as duas coisas, é muito mais seguro - quando uma delas tiver que faltar - ser temido do que amado.

Porque, dos homens em geral, se pode dizer o seguinte: que são ingratos, volúveis, fingidos e dissimulados, ávidos do ganho. E enquanto lhes fazeis bem, são todos vossos e oferecem-vos a família, os bens pessoais, a vida, os descendentes, desde que a necessidade esteja bem longe. Mas quando ela se avizinha, contra vós se revoltam. E aquele Príncipe (Político) que tiver confiado naquelas promessas, como fundamento do ser poder, encontrando-se desprovido de outras precauções, está perdido. É que as amizades que se adquirem através das riquezas, e não com grandeza e nobreza de carácter, compram-se, mas não se pode contar com elas nos momentos de adversidade.

Os homens sentem-se menos inibição em ofender alguém que se faça amar do que outro que se faça temer, porque a amizade implica um vínculo de obrigações, o qual, devido à maldade dos homens, em qualquer altura se rompe, conforme as conveniências. O temor, por seu turno, implica o medo de uma punição, que nunca mais se extingue.

No entanto, o Príncipe (ou Político) deve fazer-se temer, de modo que, senão conseguir obter a estima, também não concite o ódio.

Por isto, talvez seja desta maneira que muitos políticos ainda conseguem manterem-se até hoje no poder, através do princípio do medo descrito por Maquiavel no seu livro “O Príncipe”,  trata-se de uma clássica obra literária atemporal que ainda serve de “cartilha do poder” até os dias atuais. 

Alguma semelhança com o nosso quotidiano Imperialista não será mera coincidência com que escreveu Nicolau Maquiavel. Há sim, uma evidente indústria do medo instalada por cá, ela literalmente existe e alimenta os fatos e os desmandos vividos hoje em nossa terra, rincão este onde a injustiça e medo são os únicos poderes absolutos.

Ficamos todos com Amor e Paz em Pedra das Abelhas e a todos seus Filhos sejam eles onde estiverem.

(...)

2 comentários:

Bruno Coriolano disse...

Já li o livro (O príncipe) duas vezes e também me chamou a atenção, na época, essa ideia de "Vale mais ser amado ou temido na Política". Hoje, com um pouco mais de experiência, digo que em política existem conjuntos de ideais, objetivos e de submissão ao sistema.

Não consigo aceitar essa ideia de que o sistema é inabalável, mas ultimamente venho tendo experiências tão surreais com o mesmo que acredito que não existe forma de combater o mesmo. É continuar tentando; nunca parar, mas ter consciência e os pés no chão para sua força.

Na política, não vale mais ser amado ou temido, na verdade, vale mais ser respeitado como um líder e esperar sair ileso da mesma quando decidir parar.

Eu reformularia essa "Vale mais ser amado ou temido na Política"; escreveria "Vale mais saber ler o momento político do que se preocupar com questões futuras".

Embora faça bem mais sentido ser temido, o temido pode ter mais prejuízos do que o amado. Todos nós sabemos como funciona a vida.

CAIRO PASCOAL disse...

para a perpetuaão no poder em mãos vale mais ser temido, sem dúvidas, o amor é condescendente, passional e permite que se abra mão em detrimento de outras coisas, no amor prefere-se perder a ter que não amar, já o temor é implacavel, não mede esforços, e historicamente o temor na política tem vencido, pois Hitler, Mussolini, Pinochet, Hugo Chavez e os próprios Reis absolutistas que se fundamentaram em Maquiavel para a manutenção do poder são a prova disso, de que na política ser temido é mais vantajoso que ser amado. INFELIZMENTE. Ha! ia me esquecendo! nossa querida terra FELEPE GUERRA ( vulgo felipelãndia) também serve de exemplo.