Paulo Adario
(foto) é brasileiro, tem 63 anos e tornou-se o primeiro cidadão do planeta a
carregar o título de “Herói da Floresta da América Latina e Caribe”, outorgado
pela ONU na semana passada. Ele tem muito do que se orgulhar, o Brasil tem mais
a lamentar.
Ambientalista
por paixão, jornalista de profissão, cineasta por diversão e ex-preso político
na época da ditadura militar, o diretor do Greenpeace no País teve reconhecida
a sua luta pela preservação da Amazônia. Já para o governo brasileiro a situação
é inversa: se há um herói a cuidar da floresta, é sinal de que a floresta é
maltratada.
A ONU também concedeu prêmio póstumo ao casal
Maria do Espírito Santo e José Cláudio da Silva, assassinado no Pará após
denunciar a extração ilegal de madeira. Também essa premiação tem duas faces:
enaltece os mortos, mas envergonha autoridades brasileiras que fecharam os
olhos para o crime.
(...)
Um comentário:
tudo que deveria ser legal no Brasil é ilegal, e o que é errado é que faz o sucesso nesse país atrasado. a impunidade é nosso câncer.
valeu por lembrar desse fato que todo mundo esqueceu.
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