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terça-feira, 29 de maio de 2012

Duas vezes o "O Quinto dos Infernos"


Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.

Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção.

Essa taxação altíssima e absurda era denominada de "O Quinto", sendo um imposto que recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro do Brasil.

O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam "O Quinto dos Infernos".

E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.

A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".

Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira deverá chegar ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.

Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "Dois Quinto dos Infernos" de impostos. Vale lembrar que não somos mais colônia de nenhum Império, mas sim reféns de uma carga tributária que amordaça todos os cidadãos.

Essa alta carga tributária ainda é o reflexo de um sistema político arcaico e assistencialista, que usa da truculência dos impostos tributários para bancar os luxos de uma casta de corruptos com seus desvios de dinheiro público, mas para servi e combater os males da sociedade brasileira este dinheiro não possui nenhuma serventia social.

O Governo atual busca junto aos bancos influenciá-los cada vez a diminuição das taxas tributárias. Não há aqui nenhuma ação de bondade por parte dos nossos governantes, mas sim o cumprimento das suas funções, tendo em conta que foram eleitos através do povo e a ele devem satisfação e respeito.

Então? Acham que vivemos no país das Maravilhas? Onde é mais fácil acreditar do que pensar...

(...)

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro,

Uma coisa me chama “a tensão” (portmanteau) nessa postagem: a foto.

Fico doente com toda essa violência para com os animais e revoltado contra a impassibilidade das pessoas perante esses fatos. Tem gente que até faz piadas com essas fotos.

Vejo esse tipo de violência em toda parte. É comum.

Somente um egoísta totalmente desprovido de sensibilidade poderia ser feliz nesse mundo cheio de personalidades psicopáticas.

Gilmar Henrique