Bem-Vindos ao Nobel Felipense.

Liberdade de Expressão e Democracia com respaldo no atual Art. 220º e § 2º da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Censura! Protegem-vos da realidade.



Censura é o uso pelo estado ou grupo de poder, no sentido de controlar e impedir a liberdade de expressão. A censura criminaliza certas ações de comunicação, ou até a tentativa de exercer essa comunicação. No sentido moderno, a censura consiste em qualquer tentativa de suprimir informação, opiniões e até formas de expressão, como certas facetas da arte.

O propósito da censura está na manutenção do status quo, evitando alterações de pensamento num determinado grupo e a consequente vontade de mudança. Desta forma, a censura é muito comum entre alguns grupos, como certos grupos de interesse e pressão (lobbies), religiões, multinacionais e governos, como forma de manter o poder. A censura procura também evitar que certos conflitos e discussões se estabeleçam.

A censura pode ser explícita, no caso de estar prevista na lei, proibindo a informação de ser publicada ou acessível, após ter sido analisada previamente por uma entidade censora que avalia se a informação pode ou não ser publicada, ou pode tomar a forma de intimidação governamental ou popular, onde as pessoas têm receio de expressar ou mostrar apoio a certas opiniões, com medo de represálias pessoais e profissionais e até ostracismo, como sucedeu nos Estados Unidos da América com o chamado período do McCartismo.

Pode também a censura ser entendida como a supressão de certos pontos de vista e opiniões divergentes, através da propaganda, manipulação dos média ou contra-informação. Estes métodos tendem a influenciar e manipular a opinião pública de forma a evitar que outras ideias, que não as predominantes ou dominantes tenham receptividade.

Uma forma moderna de censura prende-se com o acesso aos meios de comunicação e também com as entidades reguladoras (que atribuem alvarás de rádio e televisão), ou com critérios editoriais discricionários (em que por exemplo um jornal não publica uma determinada notícia).

Muitas vezes a censura se justifica em termos de proteção do público, mas na verdade esconde uma posição que submete os artistas ao poder do estado e infantiliza o público, considerado como incapaz de pensar por si próprio.

Actualmente a censura pode ser contornada mais eficazmente, com o recurso à Internet, graças ao fácil acesso a dados sem fronteira geográficas e descentralizado e aos sistemas de partilha de ficheiros peer-to-peer, como a Freenet.

O uso cotidiano da censura promove um movimento de defesa bastante corrosivo que é a auto-censura, quando os produtores culturais e formadores de opinião evitam tratar de questões conflitivas e divergentes.

Censura na internet é o controle ou a supressão da publicação ou acesso de informação na Internet. Os problemas legais são similares aos da censura convencional.

Uma diferença é que as fronteiras nacionais são permeáveis pela internet: residentes de um país que bane certas informações pode acha-lás em sites hospedados fora do país. Conversamente, tentativas por um governo de impedir seus cidadãos de ver certos materiais pode ter o efeito de restringir estrangeiros, porque o governo talvez tome ações contra sites na internet em qualquer lugar no planeta.

Censura total de informações na internet é extremamente difícil (ou impossível) de se conseguir devido a natureza distribuída da internet. Pseudo-anonimidade e data havens como a Freenet permitem incondicional liberdade de expressão, já que a tecnologia garante que materiais não podem ser removidos e o autor de qualquer informação irrastreável.

Fonte: http://eng.wikipedia.org/wiki/Censured

3 comentários:

Anônimo disse...

Para a mídia, delegaram-na o status de o quarto poder. Mas, que injustiça.
Quando as vozes se tornam uníssonas suas vibrações acústicas fazem tombar qualquer dos outros três poderes precedentes.
Um exemplo bem próximo a nós a esse respeito foi quando o jornalista Franklin Jorge usou, há algum tempo atrás, de sua ousadia e eloqüência para fazer tombar toda uma viciosa estrutura de recíprocas veniagas e tranquibérnias de mais de vinte anos de existência no seio de uma instituição de poder público.

Em futuras visitas a este blogue adicionarei os linques aos quais o texto acima se refere.

Anônimo disse...

COMENTÁRIO I (sobre o tópico)
Caro Nobel,

A História está repleta de relatos sobre pessoas que pagaram com suas próprias vidas e outras penalidades severas porque resolveram expressar suas idéias em detrimento dos interesses de classes dominantes. De lá prá cá, em ESSÊNCIA, em nada a humanidade mudou. Muda apenas o tempo e com ele as estratégias circunstanciais. A verdade é que somos os mesmos de então: uns são déspotas (tiranos, opressores, arrogantes, orgulhosos, egocêntricos, violentos, bullies etc) e outros igualitários (homens de boa índole).

Os malfeitores mais espertos, aqueles de colarinhos “brancos”, usam, em absoluto, máscaras que denotam benevolência. Tem sido SEMPRE assim e ASSIM sempre será porque assim PRECISA ser. Conheço esse tipo de gente e suas artimanhas desde que o mundo foi feito. Mas, para entender e desmascarar, logo de cara, esses hipócritas despóticos é necessário uma boa leitura nas teorias filosóficas, lingüísticas e psicodinâmicas. Isso porque, esses sepulcros caiados possuem uma certa inteligência de manipulação e passam, assim como vírus em computadores, despercebidos devido ao bem que aparentam representar legitimados, muitas vezes, muitos deles, pelas várias titulações acadêmicas ou outros atributos.

Ps. próx. visita COMENTÁRIO II

Gilmar

Anônimo disse...

COMENTÁRIO II (as implicações)

A bem da verdade, por mais que haja plena liberdade de expressão outorgada por preceitos constitucionais - estes já como consequencias de conflitos desastrosos pretéritos, ninguém diz o que quer e na hora que quer, a não ser que o falante reconheça que tenha igualdade de poder para tal verbalização (quando interagindo com homens de boa índole) ou reconheça que seu interlocutor não represente (apesar de ter o poder) uma ameaça existencial. Essa ação linguística ativa - o falar (requer poder para isso) se opõe ao fim "corresondente" - o ouvir. Este, de natureza passiva, oferece canais "optativos" de recepção - cada um ouve o que "quer" e de acordo com suas possibilidades psíquicas, isto é, os recalcados só escultam palavras que lhe dão prazer: os elogios.

A igualdade entre os homens está apenas no imaginário de poucas pessoas. A asserção dessa idéia é um mito. Empiricamente os fatos nos provam isso em ubiquação.
Os homens de mau caráter (contraventores, egocêntricos, déspotas, opressores, corrutos etc) não estão interessados na verdade decorrente do diálogo que conduz ao bem comum. Eles estão interessados neles mesmos; no sucesso; no poder; no prestígio; e, para isso, precisam levar vantagens nas discussões (usam até a verdade - se for cabível) em prol de seu bel-prazer. São os sofistas das Escolas Megáricas. Odeiam e tentam destruir aqueles que os conhecem verdadeiramente, sem máscaras. Odeiam aqueles que têm plena convicção de sua natureza ABJETA. O que importa para esses pilantras é o apoio daqueles (comparsas) que, como ele, por meio de mascaramentos, usufrui, de certa forma, de algum privilégio e poder social ilusório, efêmero, autodestrutivo.

É isso mesmo: autodestrutivo. Colhemos o que plantamos. Numa perspectiva de causa e efeito, toda a ação praticada volta ao praticante em maior ou menor proporção. Mas, volta! Só não venha dizer, quando tiver padecendo as conseqüências, que é piada divina ou que sofre perseguição de terceiros. Não é piada divina. São consequências. As perseguições são os retornos das ações e os conflitos entre os três elementos do aparelho psíquico: id, ego e superego (a consciência). Sacrificar bode expiatório só aumentará a culpa e a ignomínia do tirano hipócrita.

Veja alguns exemplos no comentário III, em minha próx. visita.

Gilmar