Se o eleitorado tem bastante clareza quanto à falta de honestidade dos políticos brasileiros para 2014 nas eleições, não se pode dizer o mesmo em relação à sua própria imagem como “povo brasileiro”. Isto pode ser um reflexo do aclamado “jeitinho brasileiro”, ora motivo de orgulho, ora de vergonha, sinônimo de “jogo de cintura” em alguns momentos, em outros de maucaratismo puro.
Assim como é atribuído às classes políticas brasileiras, há no eleitorado uma gradação tanto na prática antiética no dia-a-dia quanto na tolerância à corrupção política e essas duas variáveis estão correlacionadas fortemente, ou seja, quanto mais ético no dia-a-dia, menos tolerante com a corrupção tende a ser o eleitor.
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