Bem-Vindos ao Nobel Felipense.

Liberdade de Expressão e Democracia com respaldo no atual Art. 220º e § 2º da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Corrupção Institucionalizada.



As manifestações contra a corrupção começam, felizmente, a ganhar corpo. Pena que o objetivo proposto pela última delas, no Rio de Janeiro, possa ser enganoso, qual seja, considerar como crime hediondo o delito de corrupção. Não é de agora que a sociedade a cada surto de criminalidade pede isso. Mas, de que adianta aumentar as penas se ninguém é condenado?

Atualmente, além da corrupção como desvio pessoal de conduta, estamos diante de algo muito grave: pouco a pouco se foi montando um sistema político que tem a corrupção como pressuposto e condição para a “governabilidade”. Trata-se, portanto, de uma corrupção institucionalizada. Ela não absolve de culpa pessoal os infratores, utilizem eles ou não os recursos obtidos fraudulentamente para fins eleitorais-partidários ou para enriquecimento pessoal. Freqüentemente, aliás, usam-nos para os dois propósitos. Mas requere medidas corretivas que cheguem às causas (ou pretextos) para a roubalheira: o elevado custo das campanhas eleitorais.

Portanto, o combate à corrupção implica também na tentativa de reduzir tais custos. Esta é uma das razões pelas quais eu apoio decididamente o voto distrital, com todas as dificuldades que possam existir para sua implantação.

Mas isso não basta: é preciso ter maior controle e transparência nos contratos públicos e uma atitude firme de repúdio às práticas desonestas. Por isso, quando a Presidente Dilma reitera não aceitar a corrupção impune (mesmo que as circunstâncias políticas a forcem a fazer novas nomeações duvidosas), isso é melhor do que as permanentes tentativas de minimizar os alegados casos de corrupção como o fazia e ainda agora o fez novamente o ex-presidente Lula, lamentando que os ministros recém demitidos não tivessem “casca dura” suficiente para resistir às pressões da sociedade.

Quando os dirigentes não têm força suficiente para acabar com o sistema distorcido em que vivemos, que ao menos por suas palavras e, mais, pelo exemplo, demonstrem que não são lenientes com o crime da malversação. É o mínimo que se pode esperar de quem tem responsabilidades públicas, esteja ou não no exercício de mandatos.

Fonte: Blog do Fernando Henrique Cardoso (FHC) - http://www.observadorpolitico.org.br/

                                                                                    (...)

Um comentário:

Anônimo disse...

Rebelião Política – um movimento social eficaz no combate a políticas públicas impopulares e intransigentes.

O sistema político brasileiro, como um todo, está corrompido - é a corrupção generalizada e institucionalizada. Esgotaram-se, como podemos ver, todas as artilharias linguísticas – denúncias, reclamações e até mesmo campanhas políticas de incentivo ao combate a corrupção -, além de outros pequenos movimentos sociais de revolta, indignação e greves que se tornaram medidas ineficazes contra políticas públicas impopulares

Infelizmente, para provocar uma mudança de políticas insalubres e de grandes proporções como as que vêm acontecendo no cenário político brasileiro, é necessário que a população que é vítima dessas manobras se mobilize num esforço coletivo para rechaçar esse comportamento criminoso de representantes hipócritas e de mau caráter. Em alguns países, como em França por exemplo, os cidadãos realizaram várias rebeliões políticas ao longo dos anos e em outros, a população oprimida resolveu fazer revoluções.

Diferentemente das revoluções que objetivam alterar ou mudar completamente um sistema político ou valores culturais, ou, até mesmo, de um golpe de estado que visa a deposição de um líder governamental, uma rebelião política é apenas um esforço coletivo no sentido de melhorar as condições de determinado quadro político-administrativo de uma sociedade.

Do jeito que a coisa vai, com a corrupção, de fato, institucionalizada na qual uma denúncia sobre corrupção pode prejudicar seriamente quem a denuncia - até queima de arquivo acontece a quem se opõe a essa situação –, é muito provável que, muito em breve, algum movimento social de caráter mais imperioso (do que aqueles feitos pelos grevistas e por outros tipos de manifestações) possa estar prestes a vir à tona.

P.s.: Para que não haja distorções interpretativas propositais ou não, ou digressões para quaisquer outros fins sobre o meu comentário, desde já saliento que sou VEEMENTEMENTE contra qualquer tipo de manifestação social violenta - este texto não é um incentivo a isso e nem tampouco valoriza medidas política estrangeiras. Só estou falando nas consequências desagradáveis que políticas injustas e, por isso, impopulares podem causar, a exemplo dos conflitos sociais sangrentos que vimos acontecer e vêm acontecendo em outros países. Meu texto, ao contrário, expressa uma preocupação no sentido de que a coisa não chegue ao ponto em que chegou naqueles países.

Gilmar Henrique
Denuncie violência contra os animais. Eles também têm seus direitos.
Toda vida quer viver e viver bem. Vamos ser amigos da fauna e da flora
Somos tão hostis que até pássaros inofensivos e que inspiram poetas nos evitam com medo de uma pedrada.
Não tolere! Ao ver alguém maltratando um animal (principalmente aqueles a venda nas feiras) ligue imediatamente para:
3321 -1676 (IBAMA)
190 ou 9631 – 2016 (Polícia Ambiental)

Não aos rodeios e vaquejadas.

Assustar um animal, fazê-lo correr amedrontado e a estímulos de dores provocadas por cintas torturantes que apertam os testículos e depois derrubá-lo violentamente puxando-o pelo rabo; orgulhar-se e receber aplausos e troféus por isso, revela um alto grau de crueldade que os humanos infligem covardemente a essas criaturas. Isso é psicopatia socialmente aceita!!!!!

Advertência: Os malfeitores são criminosos. Proteja-se! Se for o caso, denuncie ANONIMAMENTE, mas denuncie !!!!!!!!!! Covardia é massacrar aquele que não pode se defender. Covardia é também não concordar com a violência e deixar o mal triunfar.